quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O LIVRO NO SÉCULO XXI



O livro, a grande invenção do século XV, do pergaminho a luxuosas edições, continua a ser um objeto de propagação de conhecimento e cultura, porém tem sido preterido pelo avanço tecnológico, principalmente, no Brasil, onde o hábito de ler sempre foi relegado a segundo plano.
O fato é que a globalização em que vivemos atualmente nos proporciona um mundo movido de informações tecnicamente prontas. A sobrevivência no século XXI está ligada a um estilo de vida superficial que computa a proposta vantajosa da atual tendência. Nesse sentido, o livro não seria um invento ultrapassado para um século tão informatizado???
Pena que essa busca de informação fácil tem cada vez mais limitado a imaginação das pessoas, que ao deixar de exercitá-la se conformam em superficializar o conhecimento. É verdade que as redes digitais facilitaram, como nunca, o acesso a qualquer tipo de informação, mas também é fato que facilitaram a apropriação de reflexões dos outros. É sabido que muitos alunos, na hora de fazer as lições, montam uma colagem de textos encontrados na internet. "Estão perdendo o hábito de ler um livro inteiro e fazer um resumo." Pula-se velozmente de galho em galho digital, numa interatividade hiperativa. A hipótese é que, por isso, sairia prejudicada a busca de profundidade.
Julgo, pois, necessário ressaltar o lema: LER É PRECISO! Este abrangente e extensivo a todos. Aos docentes, me atrevo a estabelecer outro: “-TORNEMO–NOS CAPAZES!“. A nós deve ser dado o primeiro chamado, a responsabilidade está em nossas mãos, sinta–se nem que seja só por uma vez motivado a produzir uma forma de estimular os estudantes ao exercício da leitura, e assim, tenhamos trabalho, trabalho sim, em procurar provas consistentes para manifestarmos o alerta ao Brasil sobre a importância do livro no século XXI.

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